20-11-2015
Interdição Ética é tema de palestra final do Senafis

O caráter excepcional da interdição ética foi tema da mesa de encerramento do VII Seminário Nacional de Fiscalização do Sistema Cofen/Conselhos Regionais (VII Senafis), nesta sexta-feira (20/11), em Ipojuca/PE. Mediante seu poder de polícia administrativa, os conselhos regionais podem suspender o atendimento de Enfermagem que representem risco eminente à população. As intervenções éticas devem ser precedidas de sindicância e de aprovação pelo plenário.

“Trata-se de um último recurso a ser usado em caráter excepcional, quando os serviços de Enfermagem não apresentam condições mínimas, representando grave risco para a população e os profissionais”, afirmou a fiscal Ana Célia Marinho, do Coren-PE.

Mediada por Jebson Medeiros,  a mesa teve participação do procurador Fabrício Macedo (Cofen) e da procuradora do Coren-PB Alanna Gomes, que apresentou um panorama das fiscalizações e intervenções éticas em seu Estado.

No debate, o presidente do Cofen, Manoel Neri, ressaltou a obrigatoriedade do respeito às normas que regem a intervenção ética: “Não se trata de uma medida rotineira, mas de um recurso legal extremo”, reafirmou o presidente, que defendeu a maior normatização dos procedimentos de interdição.

O presidente conduziu o encerramento do seminário, juntamente com o conselheiro federal Walkírio Almeida, coordenador da Câmara Técnica de Fiscalização do Cofen (CTFIS) e do VII Senafis.

Fonte: Ascom - Cofen