03-12-2021
Variante ômicron passa a ser monitorada no Brasil

Cresce o estado de vigia com a confirmação de três casos recentes em território nacional

Após o governo comemorar a marca de 90% de toda a população brasileira imunizada contra o vírus da covid-19, eis que surge a nova cepa do vírus, batizada como ômicron ou B.1.1.529. Pouco se sabe sobre a nova versão recém descoberta. No entanto, cientistas de todo o mundo correm contra o tempo para encontrar as principais características da nova cepa. Nesta quinta-feira (02/12)  diversos órgãos da saúde se reuniram na sede do Ministério da Saúde para alinhar estratégias de prevenção no aumento de casos no Brasil.

Desde o surgimento do vírus em novembro (24/11), órgãos como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasens), entre outros, iniciaram uma corrida pelo mapeamento da nova cepa no Brasil.

“Queremos monitorar casos para prever um possível desdobramento da atual situação, além de isolar futuros impactos negativos do novo vírus em território nacional”, comentou o diretor da SVS, Pedro Vidal. Até o momento, foram identificados três casos de recém-chegados da África do Sul que permanecem em isolamento para controle da propagação do vírus.

A variante já foi identificada em todos os continentes, em 26 países, com 333 amostras positivas. Existem suspeitas não confirmadas de que o vírus B.1.1.529 possui uma alta transmissibilidade e que tal variante ainda possa ser mais infecciosa e tenha o poder de “driblar” a imunidade em pessoas já vacinadas. Por isso, a OMS classificou a ômicron como uma “variante de preocupação”.

“Queremos evitar um novo ciclo de pandemia, portanto a melhor estratégia é permanecer vigilante e tomar os devidos cuidados para evitar transmissão. Pedimos para toda a população que mantenham as medidas de segurança recomendadas. Quem ainda não vacinou deve se imunizar para evitar novas variantes,” explica a representante da OPAS/OMS no Brasil, Socorro Gross.

 

Fonte: Ascom - Cofen